sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Eu, um caiçara observador

Fomos a Santos, visitar a cidade, e elaboramos algumas atividades sobre ela, entre elas: subimos no Monte Serrat e ficamos observando a paisagem. Pudemos tirar várias fotos imaginárias, como por exemplo, a cidade litorânea, com poucos prédios em relação a uma cidade urbana e várias montanhas cobertas pela Mata Atlântica.
É muito triste, para nós caiçaras, vermos a nossa cidade quase se conurbando com outras, pois a imagem que nós temos sobre ela é de uma cidade onde só nós temos o nosso mar, a nossa praia, o nosso território. Já com as cidades juntas, elas possibilitam a ideia de que essas cidades se transformaram em apenas uma, e aquele nosso território, nosso mar, nossa praia não é mais somente nossa, e sim, de várias outras pessoas.
Outro aspecto ruim que eu pude observar lá de cima do mirante é que, há muitos anos atrás, não havia tanta interferência do homem no meio ambiente e, para nós podermos viver no litoral, tivemos, obviamente, que destruir muita mata, o que eu acho uma pena. Mas, pensando bem, um pensamento muito individual, se não tivessem desmatado para que a urbanização crescesse, eu não estaria vivendo nessa cidade que eu vivo desde minha nascença, até hoje, e eu agradeço a Deus por me criar nessa terra, chamada Santos.
Construindo uma conclusão para todo esse raciocínio, eu sei que é errado desmatar um elemento da natureza, mas como e aonde nós iríamos morar sem que haja uma agreção a natureza? Eu acho que nós poderíamos preservar mais as coisas naturais, reconstruirmos o que nós já destruímos e cada pessoa poderia pensar mais antes de agir em qualquer situação referente à natureza!

Pedro Bonduki

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